sexta-feira, 15 de outubro de 2010

PRESERVAR: UM ATO NECESSÁRIO

O Patrimônio Cultural, conjunto de bens representativos, identitários e com valor, seja este histórico, arquitetônico, arqueológico, artístico ou cultural, consiste numa ferramenta essencial para entendermos o passado a fim de compreendermos quem somos e de onde viemos.
Antigamente, a idéias de patrimônio este associada a algo herdado, geralmente com valor material, mas com o passar do tempo e especificamente a partir da Convenção de 1972 recebeu definições mais abrangentes.
Há várias formas de preservar: tombamentos para bens materiais (“de pedra e cal”.) inventários para imateriais. Ambas consistem em garantias asseguradas por lei sob tutela do Estado. O órgão responsável por isso, a nível nacional é o IPHAN - Instituto do Patrimônio Artístico e Nacional, criado em 1937, com superintendências em todo o país.
Um registro do século XIII, dito com a primeira notícia de tentativa de preservação, é a carta do Conde de Galveias dedicada ao então governador da capitania de Pernambuco que exprime os possíveis prejuízos da ocupação do Palácio das Duas Torres. Ela expressa a necessidade de conservação de objetos que falem sobre algo ou alguém que viveu no passado, com o objetivo de manter seu legado.
Cada individuo deve zelar aquilo que acha importante para si e para os demais, não deixando sua cultura e história serem extintas ou que outras se sobreponham a elas. O Patrimônio pertence a todos nós!
Airles Almeida dos Santos - Aluna de História da UFS (Patrimônio Cultural - 2010.2)

PATRIMÔNIO CULTURAL, MEMÓRIA VIVA!

Conhecer sobre patrimônio cultural é acima de tudo reconhecer a necessidade de se ter memória, de valorizar a identidade humana reconhecendo que um lugar, uma dança ou uma comida possa lhe dar informações sobre o caractere de cada comunidade.
A memória nos ajuda, a saber, de nós, nos mostra que temos origem, entretanto, é necessário que ela esteja viva. Para isso precisamos trazer às novas gerações os esclarecimentos suficientes para a valorização de um acontecimento ou do por que se têm certos costumes como, por exemplo, comer acarajé, ele nos remete a historia do povo africano que veio como escravo, mas trouxe sua cultura para a Bahia.
Quando um patrimônio é reconhecido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), significa que esse patrimônio cultural representa não só a comunidade pertencente como a nação, que não só o estado como o país se torna responsável por sua conservação.
Os patrimônios reconhecidos pelo IPHAN devem ser divulgados principalmente à sua comunidade, pois na maioria das vezes o próprio grupo que contém os bens não tem consciência de sua importância e conservação.
Jéssica Messias dos Santos - Aluna do Curso de História da UFS (Patrimônio Cultural - 2010.2)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

COMUNIDADE COMO AGENTE PROVOCADORA

A comunidade possui o importante papel de reconhecer o bem cultural, para que este venha a se tornar um Patrimônio.

Sendo assim, é necessário que este bem tenha valores que o possam identificar como Patrimônio Cultural, possuindo características que o tornem únicos como: representatividade, identidade e remeter memória a comunidade.

Também, não basta apenas à vontade social de possuir o bem cultural é importante que estes preservem. Existem órgãos que cuidam da proteção mais que, por si só não são capazes de acabar com a destruição, trazendo para a sociedade a responsabilidade de juntos agirem em comum benefício.

Ainda por cima, que o processo de tombamento é a certificação de proteção deste Patrimônio Cultural, pelo menos na teoria, constituído por varias etapas na intenção de confirmar seu respectivo valor histórico, artístico, cultural ou paisagístico.

Portanto, fica sobre a responsabilidade dos órgãos e de todos, à missão de preservar os bens culturais, para que esses possam servir como identificadores de culturas diferentes, sendo protegidos por leis não automaticamente postas em pratica.

Jandison Moura da Silva - Aluno do Curso de História da UFS (Patrimônio Cultural - 2010.2)

O DESAFIO DA VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

A história de um povo, seu saber e seu modo de agir, são elementos indispensáveis para qualquer país ou estado, já que nestes fatores reside o sentido de identidade cultural. O Patrimônio Cultural, sendo entre outras coisas, partes cristalizadas da História, merece, pois, toda a atenção por parte das autoridades e cidadãos em geral.

Falar de Patrimônio cultural não é um monopólio do historiador, nem deve ser de interesse exclusivo dele sua preservação, pois os vários tipos de Patrimônio remetem à memória coletiva e dizem respeito às características marcantes de um tempo ou sociedade que devem se perpetuar através das gerações.

Ainda é comum no Brasil, a idéia de que Patrimônio Cultural não serve pra nada, que é “coisa velha”. Basta um olhar ao redor e logo tem-se a constatação de que os poucos que o valorizam são aqueles que tiveram algum mínimo de esclarecimento acerca do assunto, ficando claro assim, que só haverá conscientização e preservação se estas vierem precedidas de instrução e informação.

Portanto, ainda é possível que este quadro se reverta e que todos valorizem este tipo de “ver” o passado e admirar o presente. Basta educação. Educação acima de tudo para que este “tripé”: patrimônio-preservação-memória se perpetue.

Thaíse dos Santos Silva – Aluna do Curso de História da UFS (Patrimônio Cultural – 2010.2)

sábado, 9 de outubro de 2010

PATRIMÔNIO: UM LEGADO PARA TODA VIDA

No decorrer de sua existência, cada ser humano transcreve sua trajetória baseada em suas motivações, que perpetuam através das novas gerações que surgem. Isso se deve ao fato de haverem necessidades comuns a todos os seres; que seriam a busca do conhecimento e a formação de uma identidade própria, baseada em valores que diferenciam e caracterizam cada sociedade.
O sustentáculo da progressividade da passagem do conhecimento dar-se- á através das fontes históricas, que podem estar na forma escrita, escultural ou como vestígios deixados referenciais a um povo em uma dada época histórica. Para tanto, essas fontes precisam ser preservadas, vindo a servir de instrumento pedagógico e como disseminador cultural entre as sociedades.
Nessa perspectiva, a população ao lado de um historiador ambos auxiliados por órgãos públicos, devem lutar para que haja um reconhecimento; a formação de uma identidade e valor histórico significativo desses legados tão ricos e importantes. Daí surge o conceito de patrimônio cultural, que seriam todas as “construções” humanas, materiais ou imateriais na qual se sustenta a historicidade de um povo.
O processo de transformação de um monumento em patrimônio pode vir a ser um processo demorado, podendo em muitos casos ser arquivado por falta de pesquisa acerca deste que sustentam a idéia, mas caso o processo seja efetivado o patrimônio é registrado como tal através de um documento legal, o dito tombamento.
Mais importante ainda é a união e a conscientização da população, mantendo e preservando esses bens patrimoniais, pois não bastam somente as leis para arcarem com todas as responsabilidades. Inicialmente isso seve partir da consciência de cada um; fazer com que sua cultura se mantenha viva na vida dos presentes. E por que não que ela se renove, mas não perdendo as suas raízes devido a atos irracionais, para que sempre se tenha algo de história a se contar.

Sofia Souza Santos - Aluna do Curso de História da UFS 2010/2 (Patrimônio Cultural)

PATRIMÔNIO CULTURAL, HERANÇA DE TODOS!

Em uma roda de capoeira, ou na estatua da liberdade, rastros vivos de um passado, presença fundamental que aproxima os dois, em comum a importância na formação cultural e da identidade de um povo de diferentes lugares, mesmo sendo singelo como um bem imaterial, ou na grandeza estrutural e deslumbrante de um bem material, o patrimônio cultural é a herança de todos.
Sendo assim, o patrimônio cultural estabelece de certa forma uma relação entre passado e presente com intuito de permanecer pro futuro das gerações mantendo vivas tradições de diferentes épocas.
Sua importância está diretamente ligada na conservação de costumes, o patrimônio é como se fosse uma carteira de identidade da cultura, carregando em si características de um modo de vida, de diversão e arte e até mesmo demonstração do poder daquela determinada época, onde as pessoas se identificam e criam um elo entre com os bens.
Talvez em meio a tantos exemplos conhecidos de abandono, e descaso de bens patrimoniais o grande desafio dele e das pessoas que tem consciência da sua importância, seja de ter uma continuidade nos dias atuais, de se manter vivo, não apenas falando na conservação de prédios ou outros objetos matérias antigos, mas também em passar adiante lembranças de bens imateriais, tipo uma festa simples e de varias significações, tradicional do interior que cada vez mais estão sendo extinta ou perdendo sua originalidade pela modernidade. Sendo até um crime, pois é preciso manter essas raízes culturais como forma valorização da historia local.
Diante do que foi apresentado, podemos afirmar que o patrimônio cultural tem uma parcela de importância incalculável para nossa formação, para nossa historia, mas de fato é algo que preocupa por não ser tratado, e vigiado como se deve, sabemos também que é preciso agir rápido para não deixar essas fontes históricas desaparecerem, pois é necessário manter viva nossas lembranças, nossas heranças culturais.
Diego Vinícios - Discente do Curso de História da UFS (Patrimônio Cultural 2010.2)

PATRIMÔNIO CULTURAL: ALGO MUITO IMPORTANTE

Todo cidadão tem direito de ter suas memórias. Pois, ninguém pode viver sem saber quem é, ou quais são suas referencias. O patrimônio cultural é uma forma que as pessoas têm para manter essas memórias.

Para que o patrimônio cultural exerça a função de manutenção de memórias, ele tem que ser preservado. E para isso é preciso que as pessoas compreendam que determinados bens distinguem um povo de outro, formando sua identidade.

Existem formas legais para que o patrimônio seja preservado, e uma delas é o tombamento. E este é fruto da vontade coletiva de preservação da memória. Através do poder publico, um bem que é considerado tendo condições de ser tombado passa a ser objeto de proteção.

Porém, só o registro de tombamento não é suficiente para que determinados bens continuem existindo e preservando as memórias de um povo. É preciso também que as pessoas tenham consciência e não destruam esses bens.
Moisés Chagas Santos - Discente do Curso de História da UFS (Patrimônio Cultural 2010.2)