terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Patrimônio Cultural Imaterial e seus Aspectos Culturais


Falar de Patrimônio Cultural Imaterial entre tantos que temos em nosso país, estado e municípios, é uma forma de buscar conhecer em legado de conhecimento que passou de geração em geração e que ao longo de anos teve mudanças na sua forma original ou não, dependendo da cultura e da forma como foi passado.
Um exemplo de um Patrimônio cultural imaterial que em vários municípios Sergipanos é praticado é a queima de Judas no sábado de aleluia, essa tradição é um bem passado entre gerações e que a cada ano e localidade tem aspectos modificados, mais traz os mesmos significados para quem realiza. Outro legado importante na cultura imaterial, são as bandas de pífanos que de certo modo tem mudança, não na forma como é tocada, mais na estrutura musical.
As festas culturais de varias regiões do país têm um enorme significados, não só cultural como também financeiro, pois envolve toda a comunidade, um exemplo desse aspecto é o Bumba - meu - Boi, festa tradicional em alguns estados nordestino, bem como no Pará e na Amazônia, a exemplo da festa de Parintins como o Boi Caprichoso e Garantido, tornando um bem cultural imaterial para a região e com abrangência no país inteiro, festa essa que se tornou massificada.
Entre tantas manifestações culturais em nosso estado uma se desta a, é o nosso famoso Barco de Fogo em Estância, que é uma referência local, mas que busca ser reconhecida em todo o país através dos meios de comunicações, mostrando assim um dos nossos maiores legado que é a nossa cultura popular.

Aluno: Jorge dos Santos Cruz
Patrimônio Cultural - Departamento de História (UFS) - 2011.2

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Brasil: um país rico por natureza


O Patrimônio Cultural pode ser definido como um bem material e imaterial. No caso, o imaterial é aquele em que as representações, expressões, conhecimentos, instrumentos, artefatos e lugares são reconhecidos pelas comunidades, como sendo parte integrante de um patrimônio cultural. Nesse sentido, o patrimônio imaterial é passado de geração em geração, e com o passar do tempo sofre alterações, havendo a identidade e, conseqüentemente, o resgate da memória.
Podemos mencionar o carnaval, por exemplo, com suas marchinhas, fantasias e, claro, confete e serpentina são quesitos que não podem faltar nos bailinhos do bairro. Atualmente, o carnaval teve suas modificações, no nordeste, são as festas de axé; no Rio de Janeiro, são as escolas de samba. Mas há o resgate pelo carnaval antigo, como em Recife, por exemplo, com o inusitado “Galo da Madrugada”, ou o “Pacotão” em Brasília, ou o “Rasgadinho” em Aracaju.
Nesse sentido, ocorre a valorização e o reconhecimento das tradições orais e imateriais da cultura popular. O que é de suma importância, possibilitando o resgate para as futuras gerações.
O folclore e a cultura popular são os saberes de um povo e podem tornar-se patrimônios imateriais. Por exemplo, festas religiosas (procissão Nosso Senhor dos Passos, em São Cristóvão/SE), comidas típicas (como o acarajé da Bahia e o pão de queijo de Minas Gerais), danças tradicionais e, até mesmo um tipo de artesanato. Tudo isso, é a valorização de uma tradição cultural.
O Brasil é um país rico em tradições, e em Sergipe, não é diferente. Cidades como Laranjeiras, São Cristóvão, Estância, etc. são riquíssimas. Reisado, Chegança, Lambe-Sujo, Caboclinhos, Barco de Fogo, etc. fazem parte da cultura imaterial (se é que podemos chamar assim) de Sergipe.

Silvia Maia de Oliveira - Estudante do Curso de Licenciatura em História da UFS (Patrimônio Cultural - 2011.2)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Patrimônio Cultural: Valorização e Resgate da Memória


        É certo que não somos educados para valorizar e preservar o patrimônio cultural. São raras, proporcionalmente, as pessoas que sabem responder o que este significa. 
        Mesmo assim, ele não perde sua importância. Pelo contrário, atualmente fala-se muito em sua preservação. Isto porque o patrimônio resgata, através da memória, nossa cultura, identidade. Como diferenciar uma sociedade da outra, em aspectos culturais, se esta não possui vestígios do seu modo de vida, costumes, tradições, objetos deixados espontaneamente ou não; a fim de perpetuar sua história?
         Não existe sociedade sem seu patrimônio cultural. Mas este não se limita apenas em monumentos, casarões. O patrimônio, mesmo que não percebamos, nos rodeia. Seja em receitas repassadas há gerações, ou em costumes tidos como cotidianos: ritos religiosos, festas populares, dentre outros.
         Sendo assim, há a necessidade de sermos educados, a sabermos reconhecer e valorizar o patrimônio e os bens culturais. Sem eles não têm como haver cultura, assim como a memória de um povo. Os bens e o patrimônio cultural nada mais são do que parte de nós, nossa história, saberes populares. Eles são o que nos diferenciam dos demais povos; visto que cada comunidade perpetua sua história através deles.

Mayra Santanna
Estudante do Curso de Licenciatura em História da UFS (Patrimônio Cultural - 2011.2)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Consciência e Tombamento


Nos dias atuais, onde tudo é efêmero, fugaz, onde nada é produzido para durar mais que alguns instantes: o mundo virtual da internet, as imagens televisivas e o apelo constante ao “novo”, “moderno”, é extremamente complexo falar em memória, identidade, tradição, cultura. Entretanto, é um desafio a ser encarado com dedicação e paixão pelo historiador.
O Patrimônio Cultural, enquanto constituído de bens culturais de um povo, de uma nação, agrega valores de ordem sentimental, histórica ou simbólica, é tombado com intuito de preservação de nossa herança cultural, o que garante a nossa identidade. Essa identidade é o que nos diferencia de outros povos, de outras nações.
Uma das condições para preservação do Patrimônio Cultural é a apropriação e o consumo dos bens culturais a serem preservados, ou seja, de nada adianta se preservar bens que o povo, a sociedade não tenha acesso, é esse acesso enquanto consumo que garante a representatividade identitária dessa sociedade.
Um outro fator, não menos importante, para a preservação do Patrimônio Cultural, é a garantia de que futuras gerações terão acesso aos bens culturais, ou seja, a garantia da transmissão de nossa herança cultural. Contudo, deve-se haver um processo contínuo de conscientização da população quanto à importância de salvaguardar os bens culturais. Sem essa conscientização todo esforço será inócuo, ineficaz.

José Luciano Silva Filho 
Estudante do Curso de Licenciatura em História da UFS
(Patrimônio Cultural)