domingo, 29 de janeiro de 2012

Cultura, maior riqueza de um povo

   A cultura é o maior patrimônio de um povo, é o bem que permite que as pessoas pensem no significado das relações entre os seres humanos e a natureza, conhecimentos e vivencias passando de geração para geração, perpetuando sua trajetória histórica e ideológica, que constrói países e nações. São bens impagáveis.
A conceituação atual do patrimônio estabelece a existência de duas categorias distintas sobre estas. A antiga refere-se ao patrimônio material, que engloba construções, esculturas, acervos documentais e musicológicos, e outros itens das artes. Paralelamente há o chamado patrimônio imaterial, que abrange regiões, paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades tradicionais. Estes são produzidos pelas sociedades passadas, por isso, representam uma importante fonte de pesquisa.
    A preservação da memória de um povo está intimamente ligada à conservação de seu patrimônio cultural, ajudam a refutar o esquecimento do passado, tão valioso para compreender o presente e projetar-se para o futuro. Além de funcionar também, como incentivo ao dialogo entre diferentes povos e culturas. A troca de conhecimentos nos ajuda a entender como a história local (dita menor) foi determinada pela história geral (dita maior), o conhecimento do patrimônio abarca uma preocupação em democratizar os saberes e fortalecer a noção de cidadania.
A representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve o compartilhamento de patrimônios comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os esportes, as festas, entre outros formam a ideia de identidade cultural. A globalização cada vez mais intensa no planeta resulta em um novo ciclo de expansão do capitalismo não apenas como modo de produção, mas como processo de civilização de alcance
mundial, abrangendo grande parte do planeta de forma complexa e contraditória. Um exemplo simples é o de como os jovens absorvem cada vez mais o halloween (dia das bruxas nos EUA), manifestação que em nada tem haver com sua cultura. Esses mesmos jovens já não se vêm dançado uma quadrilha, uma chegança, um reisado e etc.
    Então qual é o problema? Será que sua cultura não é tão interessante? O que está faltando?
    É preciso que haja uma revitalização de valores perante a nova geração, é necessário também que, antes de conhecer a História generalizada, este individuo conheça a sua História, que será fator determinante para o reconhecimento da identidade cultural e pessoal, afinal, como saberei até aonde ir, se não sei de onde vim. Rico é o povo que conhece sua essência.

Amanda Farias Fonseca (Curso de Licenciatura em História à Distância - Pólo de São Domingos-SE - CESAD-UFS - 2011)

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